quarta-feira, julho 05, 2006

"As boas ações não devem ser fruto de normas e de repressões, mas partir espontaneamente de um impulso generoso de amor pelo próximo e do desejo de semear o bem. Virtude é mais a habilidade de resolver os próprios problemas do que promover, a força, a felicidade alheia."
Autor Desconhecido
Hoy bebo a tu salud, mi bella bailarina te dibujo la luna, te regalo mi paz se apaga la ciudad,nos da las buenas noches y tomaremos vino, hablando como amigos me bailaras un tango sobre mi ombligo flaco

Piero

terça-feira, julho 04, 2006


"Ninguém lhe ensina a ser você mesmo, a viver sua própria vida. A sonha, a ter esperança.
Ninguém ensina você a ter ousadia, a fazer sua opção.
Ninguém ensina você a beijar, a amar, a criar, a ter talento, a rir de você mesmo.
Ninguém ensina você a ter atitude.
Ninguém ensina você a encontrar seu momento.
Ninguém ensina você a descobrir prazeres, a saborear.

Temos muito que aprender. Mas tem coisa que ninguém ensina."

Autor Desconhecido

segunda-feira, julho 03, 2006

O coração do homem é uma ave sem asas.

Lá vai o velho, caminhando a passos lentos. Para ele não há incertezas. Poderia apresar-se, mas pode perder a hora, o tempo lhe faculta o domínio.

Na vitrine, observa. Jovens conectados a internet não falam, pior, abreviam as palavras de forma esdrúxula. É a hora do espanto. Não poder ver o sol, nem as enzimas. O jovem transgride, pena e rotula.

O mal estar moderno é cheio de contrapontos, quem tem dez anos, odeia os que têm vinte. Quem tem vinte, espera saber tudo, condena os que chegaram aos trinta. Os doutores dos trinta pensam que os que chegaram aos quarentas é bom excluí-los.

Permitam-me o parêntesis: - filhos mais longe dos pais.

O velho abandona a vitrine e segue sua caminhada segura a contemplar rostos. Negros lhe lembram cotas, mas vestidos - a favela, e os bem trajados - marketing. A santa idiotice grifou as pessoas, da passarela ao congresso, os tempos na medida do olho.

Chega até a praça, senta-se. Observa monumentos que foram pichados em nome da audácia; que vergonha! Pensa em valores culturais, que valores? Poucos terão tempo de ler um livro, a vã filosofia está nas bibliotecas e nós estamos muito apressados.

Levanta-se, vai até o carrinho do pipoqueiro. Olha a retaguarda, cuidado com o dinheiro! Manuseia o bolso, sabe que têm umas poucas moedas, não dá para impressionar. Lembra-se: as impressões são as que valem, não interessam nossas digitais. Passado, história, que importância tem tudo isso? O que vale é: toma lá, da cá.

Ele sabe, se você não tiver algo material a oferecer, nem bom dia se recebe.

JOSÉ ALBERTO MENSAGEIRO
ABRINDO OS OLHOS...
(J. S. Abreu)

Quando não há nada mais a ser dito, silencia.

Quando não há mais nada a ser feito, permitas apenas ser, apenas estar e fica na companhia do teu coração e este indicará o momento apropriado para agires.

Quando a lentidão dos dias acomodar tua vontade, enlaçando-te com os nós da intranqüilidade, descansa e refaz tua energia. Não há pressa, a prioridade é que tu encontres novamente a tua essência para que tenhas presente em ti a alegria de ser e estar.


Quando o vazio instalar-se em teu peito, dando-te a sensação de angústia e esgotamento, repara tua atenção e encontra em ti mesmo a compreensão para este estado. É necessário descobrirmos-nos em tais estados, para que estes não se transformem no desconhecido, no incontrolável.

Tudo pode ser mudado, existe sempre uma nova escolha para qualquer opção errada que tenhas feito.

Quando ouvires do teu coração que não há nenhuma necessidade em te preocupares com a vida, saibas que ele apenas quer que compreendas que nada é tão sério a ponto de te perderes para sempre da tua divindade, ficando condenado a não ver mais a luz que é tua por natureza.

Não te preocupes, se estiveres atento a ti mesmo verás que a sabedoria milenar está contigo, conduzindo-te momento a momento àquilo que realmente necessitas viver.

Confia e vai em teu caminho de paz. Nada é mais gratificante que ver alguémemergindo da escuridão apenas por haver acreditado na existência da luz.

Ela sempre esteve presente...
Era só abrir os olhos...